EPISTEMOLOGIA E ENSINO DAS CIÊNCIAS NO PÓS MUDANÇA CONCEPTUAL: ANÁLISE DE UM PERCURSO DE PESQUISA”



Olá pessoal...depois de um certo tempo sem postar nada devido a problemas técnicos no Blog, estou postando hoje um artigo muito bom e de fundamental importância para nós, profissionais da área de Ensino de Ciências.
Este artigo foi escrito pelo António Francisco Cachapuz  da Universidade de Aveiro - Portugal, 
que é um dos principais referencias de nossa área e aborda a epistemologia e o Ensino de ciências.


RESUMO

      De acordo com Edgar Morin há uma deficiência fatal no conhecimento contemporâneo baseado num conhecimento segmentado, quantificável, unidimensional, burocratizado. Uma alternativa possível a uma tal visão mutilante e simplificadora do conhecimento é em termos do paradigma da complexidade.
       No quadro da Educação em Ciência estamos ainda longe de retirar todas as consequências educativas de um tal argumento. Em particular, torna – se necessário valorizar um novo diálogo entre saberes dispersos de forma a dar sentido, unidade e coerência na abordagem de situações educacionais. A finalidade do estudo é contribuir par uma nova perspectiva de ensino das Ciências, perspectiva de pesquisa, que vá ao encontro de mudanças no próprio ethos da Ciência moderna e das novas finalidades da Educação em Ciência. Nesse sentido avança - se com uma proposta de quadro conceptual inovador para o ensino das Ciências através de apropriações epistemológicas marcadas pela Nova Filosofia da Ciência , de apropriações sobre a aprendizagem marcadas pela Psicologia Cognitiva, em particular de orientação Vigotskyana, e ainda apropriações da Ética Social, em particular a problemática dos valores.
      O estudo aborda a natureza das rupturas deste novo quadro conceptual com perspectivas de Mudança Conceptual muito em voga desde os anos 80 ( Posner, Hewson, Driver entre outros) para o ensino das Ciências e intimamente articuladas com o designado movimento das concepções alternativas. Apesar da sua orientação construtivista, tais perspectivas de Mudança Conceptual configuram várias limitações. Em particular: ao nível epistemológico, ao valorizar uma imagem de Ciência de sentido internalista (valorização do contexto de justificação e ignorar o contexto de descoberta); privilegiar os conteúdos enquanto fins e não enquanto meios instrucionais para, a partir deles, se atingirem metas educacionalmente mais relevantes, em particular tendo em vista o desenvolvimento pessoal e social dos jovens, por maioria de razão daqueles que não vão prosseguir estudos de Ciências para além da escolaridade obrigatória; sob o ponto de vista estritamente didáctico, os resultados da investigação não permitem fundamentar a superioridade de tais perspectivas de ensino.
      O estudo desenvolve em seguida argumentos relativos a quatro condições de inovação implicadas pela perspectiva de pesquiza descrita: ao nível da formação de professores, em particular conceito de professor investigador do seu próprio ensino; do currículo, em particular a valorização de enfoques do tipo S/C/S ou A/C/S; do aluno, em particular ao nível das metodologias de trabalho e estudo; da escola, em particular a necessidade de uma nova cultura organizacional. Finalmente apresentam – se três exemplos de como levar à prática a perspectiva de pesquiza no âmbito da Química , Física e Biologia, explorando os dois enfoques curriculares acima referidos.


Para ter acesso ao artigo completo acessem o link abaixo e bons estudos.
Beijinhos e até mais!!!!
Ah e Feliz 2014 Galera!!!!

Epistemologia e Ensino das Ciências no Pós Mudança ... - fep.if.usp.br

fep.if.usp.br/~profis/arquivos/iienpec/Dados/trabalhos/A02.pdf
de AF Cachapuz - ‎Citado por 30 - ‎Artigos relacionados
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